segunda-feira, 10 de maio de 2010

Petróleo opera em queda, com temor sobre contágio da crise grega

SÃO PAULO – O petróleo inicia a tarde de quinta-feira dia 06 operando no campo negativo, pressionado por temores de que a crise fiscal grega se espalhe por outros países europeus e afete a demanda global por óleo bruto. Há pouco, o barril negociado em Londres registrava queda de 1,59%, cotado a US$ 81,3.

Com o desempenho negativo dessa sessão, o petróleo acumula forte baixa de 5,93% neste mês de maio. Por sua vez, a variação no ano fica positiva em 4,47%, já que a commodity encerrou o ano passado cotada a US$ 77,33 por barril em Londres.

O contrato com vencimento em junho de 2010, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, opera a US$ 78,91 por barril, configurando uma baixa de 1,33% frente ao fechamento anterior.

Referências

Refletindo o clima de maior aversão ao risco trazido por novos temores relacionados à crise fiscal grega e sua repercussão em outros países europeus, o petróleo acumula desde o último dia 3 de maio desvalorização de aproximadamente 8%, atingindo nesta sessão o menor patamar em nove semanas.

A apreciação do dólar frente às principais divisas do globo também tem pressionado expressivamente as cotações da commodity. É válido notar que, por serem cotadas em dólares, as commodities ficam mais caras para os detentores de outras moedas quando a moeda norte-americana se valoriza.

Mais uma crise no caminho das commodities

São Paulo - Ainda que tenha elevado a volatilidade dos preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior, o recrudescimento da crise financeira na Europa, sobretudo na Grécia, não teve forças para atropelar os fundamentos de oferta e demanda e determinar, sozinho, uma direção comum para esses mercados em abril.
Levantamento do Valor Data com base nas médias mensais dos contratos de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) transacionados nas bolsas de Chicago e Nova York mostra que quatro dos oito produtos analisados (milho, trigo, açúcar e suco de laranja) encerraram o mês passado com ganhos em relação a março, enquanto a outra metade (soja, cacau, algodão e café) registraram quedas na mesma comparação.
Com esses resultados, seis das oito commodities (açúcar, café, cacau, soja, milho e trigo) fecharam abril com preços médios inferiores aos de dezembro de 2009, enquanto apenas duas (suco e algodão) apresentam ganhos. Em relação às médias praticadas em abril do ano passado, soja, milho e trigo, negociados em Chicago, registram baixas, ao passo que as demais, referenciadas em Nova York, têm altas.
Ainda que não tenha determinado resultados comuns - só altas ou só baixas - para as oscilações das commodities agrícolas em abril, a elevação das apostas de grandes fundos de investimentos, principalmente especulativos, no ouro, como parte de uma estratégia de defesa contra a crise europeia, ajudou a oferecer alguma sustentação às cotações.
A grosso modo, as carteiras de commodities desses fundos são divididas, com maior ou menor peso, por diversos produtos, e investimentos maiores em um deles podem ajudar a oferecer suporte aos demais. Eventuais ganhos com uma commodities também têm de ser reinvestidos para o capital não ficar parado. É um perfil diferente dos "commercials", investidores normalmente ligados ao setor e que mantêm lastros nos mercados físicos. Para esses, os fundamentos de oferta e demanda de cada segmento têm uma influência maior do que para os especulativos.
Em Nova York, foi uma combinação "financeiro-fundamental" que provocou forte erosão da cotação média do açúcar em abril na comparação com março. A safra brasileira começou e as perspectivas para a demanda global derraparam, combinação que naturalmente provocaria pressões "baixistas", mas uma liquidação especulativa maximizou a tendência - como também havia acontecido quando os fundamentos eram "altistas" e as cotações atingiram máximas em três décadas - e o tombo foi de quase 12%.
Com menos intensidade, combinação semelhante também derrubou os preços do suco, cuja cotação média de abril foi mais de 8% inferior a do mês anterior. Terminou o período durante o qual as baixas temperaturas na Flórida - que reúne o segundo maior parque citrícola do mundo, atrás do de São Paulo - ameaçavam os pomares, o que tirou sustentação dos preços, e fundos aproveitaram para desarmar posições, amplificando a baixa.
No mercado nova-iorquino de cacau, a expectativa de aumento da demanda mundial atraiu investimentos especulativos que chegaram a impulsionar as cotações ao maior patamar em 12 semanas. Ao fim e ao cabo, o preço médio dos contratos de segunda posição em abril ficou mais que 5% superior ao do mês anterior.
O algodão, por sua vez, foi influenciado pelos efeitos positivos do aumento da demanda da China e encerrou o mês com pequena valorização de sua cotação média - mas o suficiente para transformar o produto no de maior alta em relação à média de abril de 2009 (65,61%). O café, que completa o time dos principais produtos agrícolas negociados em Nova York que fazem parte do levantamento do Valor Data, permaneceu praticamente estável.
Na bolsa de Chicago, o mês passado marcou o início do "weather market" vinculado aos efeitos climáticos sobre o desenvolvimento da nova safra americana (2010/11). E, pelo menos por enquanto, não há sinais de catástrofes, o que preserva as projeções de boa safra no maior player agrícola do planeta, como já indicara o primeiro levantamento do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) sobre as intenções de plantio naquele país.
Sendo assim, o milho encerrou abril com cotação média quase 3% inferior à de março, apesar dos sinais de que a China poderá elevar as importações do produto americano, que emergiram já no fim do mês. A mesma China que deverá ampliar as exportações de soja nos próximos meses, como indicou a respeitada publicação alemã "Oil World", e foi decisiva para garantir a alta de 2,7% do preço médio do grão em Chicago. O trigo, como o café, seguiu na mesma faixa de negociações praticada em março.
Os cálculos do Valor Data também mostram que o primeiro quadrimestre de 2010 foi o de maiores preços médios desde 2000 para açúcar, cacau e algodão. Nos casos de café e soja, foi o segundo melhor, abaixo apenas da cotação média dos primeiro quatro meses de 2008; o suco perdeu para 2007.

Sistema de mercado

Nos sistemas de mercado, para um determinado nível de preços, se a produção excede o consumo, os preços tendem a baixar; e que no caso em inverso tendem a subir. No fundo, são essas variações nos preços que acabam por ajustar os dois pratos da balança: as quantidades produzidas (a oferta) e a demanda dos consumidores (a procura).

Se a produção (a oferta) for excessiva ao descerem os preços diminuem os lucros das empresas, que perante tal fato, se desencorajam e passam a produzir menos. Esta menor produção e o maior consumo associados aos mais baixos preços acabam por eliminar o excesso de produção, por ajustar a produção ao consumo (ou,por outras palavras,à procura ,à oferta:este ajustamento automático é conhecido por lei da procura e da oferta).

Numa situação inversa, de produção insuficiente relativamente à procura, igualmente por variações nos preços,procura e oferta tendem a igualar-se.

O sistema de mercado caracteriza-se por estes automatismos, que, no entanto tendem a ser, cada vez mais limitados na sua atuação: aumentos de preços não acarretam necessariamente diminuição de procura se os bens forem de primeira necessidade.

A produção de bens alimentares vem nomeadamente, da agricultura, da pecuária, da pesca, das indústrias alimentares. Mas estes setores, para funcionar, necessitam de outros. Necessita que haja setores que forneçam maquinarias, matérias-primas, energia, transportes, serviços. Por sua vez, estes últimos setores necessitam do concurso de outros.

BM&FBOVESPA - Compra a futuro

Compra a futuro - é tipo de operação em que o aplicador está mais interessado, em princípio, nas variações de preço do que nos próprios títulos em si. O aplicar acompanha atentamente as alterações de preço e ,quando julgar conveniente,encerra a posição através de uma operação inversa (venda a futuro), ficando com o lucro ou prejuízo que a variação de preço houver ocasionado. Trata-se de um mercado mais frequentado pelos especuladores e menos pelos investidores.

Mercado a Termo - onde as liquidações das operações se processam em prazos futuros predeterminados de acordo com o prazo do termo.

Mercado Futuro - é o mercado onde se realizam operações a futuro, para vencimentos predeterminados de índices de lucratividade das bolsas de valores.

Os problemas da agricultura e da pecuária são muito complexos talvez até um dos pontos fracos de nossa economia.

A agricultura, entretanto, é um dos setores onde existe maior liberdade de ações, e a interferência do governo, relativa. O mais difícil problema, entretanto, continua a ser a comercialização. Não dispomos ainda de uma estrutura adequada para isso, e os produtores e consumidores, nesse contexto geral, são muito sacrificados, pois os intermediários são os que auferem maiores lucros.

Commodities Ambientais - Crédito de carbono


Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases que também contribuem para o efeito estufa também pode ser convertido em créditos de carbono, utilizando o conceito de Carbono Equivalente. Créditos de carbono criam um mercado para a redução de GEE dando um valor monetário à poluição. Acordos internacionais como o Protocolo de Quioto determinam uma cota máxima que países desenvolvidos podem emitir. Os países por sua vez criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional. Os países mais industrializados podem promover a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países menos industrializados através do mercado de carbono quando adquirem créditos de carbono provenientes destes países. Os países da União Européia fizeram um acordo para diminuir emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além da diminuição de emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Quioto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Quioto. As permissões de emissões das diferentes indústrias podem ser negociadas entre elas. Créditos obtidos a partir de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados para diminuir partes das emissões. Os Estados Unidos da América não são signatários do Protocolo de Quito. Grupos e setores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Quioto ou empresas localizadas em países não signatários do Protocolo de Quioto, têm a alternativa de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários. Os principais contratos de crédito de carbono são negociados pela Bolsa de Clima de Chicago (CCX), pela Bolsa de Clima da Europa (ECX) e pela Bolsa Intercontinental (ICE Europe).

Commodities Financeiro


O mercado cambial internacional é composto de negociações de compra e venda sempre envolvendo duas moedas (divisas) ou paridade (cross). Existe uma grande quantidade de moedas ou divisas disponibilizadas no mercado ao investidor, mas em particular podemos considerar algumas com maior percentual de importância ou de preferência, devido a vários fatores. Algumas paridades (hard Currencies) em especifico possuem maior importância para a natureza e consequente liquidez atrativa, portanto paridades envolvendo EUR/USD, USD/JPY, USD/CHF e GBP/USD possuem liquidez (existe sempre um vendedor para a sua intenção de comprar e um comprador para a sua intenção de vender) superior e um volume de negociação correspondente. Há uma grande quantidade de paridades consideradas exóticas (Soft Currencies) USD/MXN, HUF/USD etc, onde a importância e volumes negociados são bem menores.

USD - Dólar Americano

Moeda de referência no mundo por excelência desde o termino da Segunda Guerra Mundial. A maioria das moedas são cotadas e ligadas ao dólar. Outras moedas importantes como o Euro, Yen Japones, Libra Esterlina e Franca Suiço se movem contra a divisa Americana.

EUR - Euro

Desde sua criação em dezembro de 1999, sucedeu rapidamente ao então tradicional Marco Alemão (moeda de referencia na Europa, até então) passando a ser a segunda divisa frente ao mundo com forte aceitação influenciada pela União Europeia (UE) anteriormente designada de Comunidade Econômica Europeia (CEE).
O Euro (EUR) é a moeda oficial dos países da União Europeia que aderiram a Zona Euro, em circulação física desde 1 de Janeiro de 2002 e em circulação eletrônica desde 1999.

JPY - Yen Japones

A terceira divisa mais transacionada no mercado internacional. Muito sensitiva a fatores ligados a tecnologia e produção agrícola do oriente e ao Nikkei o índice oficial da bolsa Japonesa.

O Yen ou iene é a moeda usada no Japão. Em japonês geralmente é pronunciado apenas "en", mas a pronuncia "yen" é comum em outros idiomas, como português. Os códigos para a moeda em ISO 4217 são JPY e 392.

GBP - Libra Esterlina

Moeda oficial do Reino Unido ate o inicio da Segunda Guerra mundial foi considerado uma moeda de referência no mundo. A maioria de suas transações é realizada em Londres cidade considerada ponto chave em volume de negociações frente ao mercado Forex. A palavra libra, em inglês Pound, era um termo utilizado pelas unidades monetárias de varias regiões da Europa. A palavra deriva do baixo latim libra (século x).

Originalmente, esse valor correspondia a uma libra de prata. A palavra esterlina (inglês: sterling) vem do francês antigo esterlin, que originou o termo em inglês antigo stiére (forte, duro, indestrutivel), nome dos deniers escoceses do rei David I da Escócia (1123 a 1153), e do novo denier inglês do rei Henrique II em 1180.

CHF - Franco Suíço

É uma grande moeda europeia utilizada na Suíça e no Liechtenstein, é subdividido em 100 centimos (alemão: Rappen, italiano: centesimi). Tem um comportamento muito parecido com o Euro frente ao Dólar.

Real

O Real é a moeda corrente no Brasil. Após sucessivas trocas monetárias (réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo, novamente cruzeiro e cruzeiro real), o Brasil adotou o real em 1994, que, aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, depois eleito presidente da República.

Commodities Pecuárias - Ovinos


A ovelha é um animal de enorme importância econômica como fonte de carne, laticínios, lã e couro. Criado em cativeiro em todos os continentes, a ovelha foi domesticada na Idade do Bronze a partir do muflão (Ovis orientalis), que vive atualmente nas montanhas da Turquia e Iraque.


Importância econômica


A criação de ovelhas (ovinocultura) é uma atividade que tem ocupado fazendeiros desde os tempos mais remotos, pois este animal pode fornecer leite, lã, couro e carne. No Século XXI as ovelhas ainda constituem importância vital na economia de vários países. Os maiores produtores de ovelhas (per capita), estão no hemisfério sul, excetuando a China, e incluem Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e Chile.
No Reino Unido a importância do comércio de lã era tão grande que na câmara superior do parlamento (a Casa dos Lordes) o Lorde Chanceler senta-se numa almofada conhecida como saco de lã (woolsack). A sua carne é consumida no mundo inteiro. Seu leite é usado para produzir diversos tipos de queijo, entre os mais conhecidos estão o roquefort. Em alguns lugares do mundo, como a Sardenha, a ovinocultura tornou-se a principal atividade econômica. Mesmo nos dias atuais, o investimento em rebanhos fornece retornos financeiros de até 400% do seu custo anual (incluindo ganhos reprodutivos).

Commodities Pecuárias - Caprinos


Caprinae é uma sub-família da família Bovidae que inclui bodes domésticos e cabras, ovelhas, ibexs, entre outros. O adjectivo referente ao grupo é capríneo. A criação desse tipo de animal pode ser denominada de caprinocultura, para as cabras, pensado que os antepassados dos carneiros e das cabras modernas moveram-se para regiões montanhosas: os carneiros tornaram-se ocupantes especializados das elevações e das planícies próximas, e de pular e escalar para defender-se dos predadores; cabras adaptaram-se ao terreno muito íngreme onde os predadores estão em desvantagem.

Commodities Pecuárias - Equinos


O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc, assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais.

Commodities Pecuárias - Suínos


A suinocultura é a parte da zootecnia especial que trata da criação de suínos para a produção de alimentos e derivados. No mundo, os suínos respondem por 44% do consumo de carnes.Os suínos tem uma representação economica de 15% no consumo brasileiro. O Brasil é um grande exportador de carne suína, tendo exportado 60 mil toneladas em 2002. Seus maiores clientes são a Rússia, a Argentina e a África do Sul. Em 2004, o mercado encontrava-se em uma crise de abastecimento, com a demanda subindo e o plantio diminuindo. A causa da crise foi o desabastecimento de ração animal, proveniente do milho, e a falta de planejamento do setor. Ainda assim, espera-se que a exportação anual de suínos chegue a 250 mil toneladas até 2006.

Commodities Pecuárias - Carne bovina


O Brasil possui o segundo maior rebanho mundial de pecuária bovina, sendo superado apenas pela Índia, que não utiliza a pecuária bovina para fins comerciais. Com o maior rebanho comercial do mundo, o Brasil é o maior exportador de carne em toneladas, entretanto, ainda possui taxas produtivas (abate e produção de bezerros) abaixo dos seus maiores concorrentes. A Austrália é o maior exportador mundial de carne bovina em valor financeiro. Dados referentes à importação mundial de carne bovina mostram uma tendência de estabilidade ou mesmo de redução em alguns países, porém, de aumento em outros. Os Estados Unidos são os maiores importadores de carne bovina com larga vantagem em relação ao segundo colocado, o Japão. A Rússia é o maior importador da carne bovina brasileira, tanto em volume de importação quanto em valor financeiro. O consumo de carne bovina vem aumentando nos países asiáticos (China e Japão), Estados Unidos e México; permanece estável na Austrália e Europa; e apresenta queda no Brasil, Canadá, Rússia e Ucrânia. Apesar da queda de consumo registrada em alguns países, deve ser levado em consideração o aumento populacional e o consequente aumento da demanda total por carne bovina no mercado mundial. Neste cenário, o Brasil possui totais condições de manter a hegemonia mundial na exportação de carne bovina (atualmente é responsável por um quarto do total de exportações mundiais). Por apresentar vantagens em relação à expansão horizontal (crescimento em terras não exploradas) e vertical (incremento da produtividade), o Brasil tem que melhorar os aspectos de segurança sanitária e certificação de qualidade de origem (rastreabilidade) do rebanho. A implantação de medidas de controle, combate e/ou erradicação de doenças como EEB, febre aftosa, brucelose, tuberculose terão de ser efetivas e imediatas para que não possa virar um problema político e econômico. O mercado mundial de carne bovina está à procura de produtos relacionados com manejo ambiental correto, bem-estar animal, certificação de origem e responsabilidade social, sendo essas, as novas barreiras comerciais. Normas de boas práticas de produção e de gestão ambiental serão a nova tônica de produção de alimentos no mundo. Os principais contratos de carne bovina são negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F), na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CME) e na Bolsa de Valores Mobiliários da Austrália (ASX).

Commodities agrícola - Cacau


O estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa. O Brasil então passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto.No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural. Depois passou para o Pará e chegou à Bahia.O Estado da Bahia produz cerca de 95% do cacau do Brasil (país cuja produção corresponde a mais ou menos 5% da mundial, sendo a Costa do Marfim o maior produtor do planeta, com aproximadamente 40% do total). A região cacaueira da Mata Atlântica, ambiente com recordes em biodiversidade no planeta, com 476 diferentes espécies vegetais por hectarie, registrados pelo Jardim Botânico de Nova York, também pode ser chamada de Floresta de Chocolate.

Commodities agrícola - Feijão


O seu cultivo é bastante antigo. Há referências a ele na Grécia antiga e no Império romano, onde feijões eram utilizados para votar (um feijão branco significava sim, e um feijão preto significava não). Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:  Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o território;  Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão macassa, caupi e outros, predominante na região Nordeste e na Amazônia  Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea. Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio nacional brasileiro é baixo e está decrescendo: enquanto no período 1966-1970 atingia cerca de 650 kg/ha, no período 1974-1978 esse valor diminuiu para 500 kg/ha. Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1.400 kg/ha, de acordo com a FAO.

Commodities agrícola - Arroz


Originário do Japão, tem em Tóquio (onde é cultivado há pelo menos 7 mil anos) o seu maior produtor e consumidor . O arroz é presença marcante no cotidiano do povo asiático. Em muitas culturas do continente, é comum que uma mãe dê ao recém-nascido alguns grãos de arroz já mastigados, num ritual que significa sua chegada à vida.
É uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da população humana do mundo. Além de ser a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É rico em hidratos de carbono.

Commodities agrícola - Algodão


A cotonicultura (cultura do algodão) está concentrada basicamente em sete países: China, Estados Unidos, Índia, Paquistão, Usbequistão, Brasil e Turquia, os quais respondem por aproximadamente 80% da produção mundial de algodão. Por se tratar de uma commodities com elevado custo de produção, países que empregam um maior nível tecnológico na produção de fibras de algodão conseguem influenciar mais fortemente a determinação do preço de produção.
Apesar de ser o maior produtor mundial, a China não exporta a sua produção de algodão, utilizando esta matéria-prima basicamente para abastecer o seu mercado interno. Os Estados Unidos da América controla aproximadamente 40% do mercado mundial de algodão. Este desempenho é formado por uma série de subsídios fornecidos pelo governo americano aos produtores locais, tais como a garantia de produtividade - motivo de litígios de todo o mundo contra os Estados Unidos no âmbito da OMC (Organização Mundial do Comércio).
A cotonicultura brasileira evoluiu acentuadamente nos últimos anos, posicionando o Brasil entre os cinco maiores exportadores mundiais de algodão. Novas técnicas de gerenciamento do campo, investimento, pesquisa e melhor beneficiamento aumentaram a qualidade e a quantidade do algodão brasileiro, adequando-o às necessidades das indústrias. Além do aumento da produção, a alta produtividade permitiu que o país destina-se uma fatia considerável de sua produção para o mercado externo, exportando algodão principalmente para Cazaquistão, Indonésia e Coréia do Sul.
Os preços da comercialização do algodão são determinados no mercado internacional. Além de um elevado custo de produção, a fibra de algodão enfrenta forte competição com as fibras sintéticas, o que vem provocando, na última década, uma forte instabilidade no preço das commodities de algodão nas Bolsas de Mercadorias mundiais. Apesar deste cenário pouco favorável, o desenvolvimento da industrial apresentado por alguns países asiáticos, especialmente China e Índia, aumentou consideravelmente a demanda mundial por esta commodities agrícola. Entre os principais exportadores, o Brasil é o único país que pode crescer não só em produtividade, mas também em área plantada, e assumir um papel cada vez mais importante no mercado mundial de algodão.
Contratos futuros e de algodão são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) e na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (ICE).

Commodities Agrícola - Laranja

Apenas em dois momentos específicos da história, durante o ciclo do açúcar e durante o ciclo do café, o Brasil controlou amplamente o comércio global de um produto agrícola como acontece agora com o mercado mundial de laranja. De acordo com os números mais recentes, 70% do suco de laranja consumido no mundo são plantados ou industrializados por brasileiros.
Atualmente, a maior parte da produção brasileira de laranja destina-se a produção de suco. Este setor emprega cerca de 400 mil pessoas, gera divisas da ordem de US$ 1,5 bilhão por ano e responde por mais da metade do suco de laranja produzido no mundo e por 80% do suco concentrado que transita pelo mercado internacional. Quase toda a produção brasileira de suco de laranja (98%) é destinada à exportação. O Brasil reúne as principais características para atingir o sucesso nesse mercado: muito sol, áreas de cultivo disponíveis, água, tecnologia, ciência e agressividade comercial.
Um dos mais difíceis problemas enfrentados pelo setor são as tarifas elevadas praticadas pelos principais mercados, como Europa (12,5%), Japão (25%), Coréia (55%) e Estados Unidos (418 dólares por tonelada, mais um acréscimo de 19% como taxa antidumping). Com relação ao Brasil, a carga tributária crescente, a burocracia, a logística cara e a infra-estrutura ruim são os principais problemas internos. A manutenção de terminais privados no Porto de Santos ajuda algumas empresas a amenizar e reduzir custos com embarques.
O mercado global da laranja movimenta anualmente cerca de dez bilhões de reais. Apesar de ser uma cultura que gera cerca de 10% do faturamento gerado por outras giant commodities como a soja, cujo faturamento anual gira em torno de cem bilhões de reais, a lucratividade gerada pelo setor é extremamente elevada. Estima-se que a margem de lucro dos produtores de laranja seja de aproximadamente 15%. O segredo do negócio consiste em adquirir fruta a um preço baixo, esmagá-la pelo menor custo possível e vender o suco a um valor elevado.
Além do Brasil, que responde por cerca de 54% da produção mundial da commodities, os Estados Unidos também se destacam mundialmente, concentrando 38% do total de laranjas produzidas. México, Itália e Espanha completam a lista dos maiores produtores mundiais de laranja. Na distribuição regional da produção brasileira, o estado de São Paulo é o maior produtor (81,88%), seguido da Bahia (4,19%), Sergipe (3,70%) e Minas Gerais (2,73%). A lavoura da laranja se apresenta como o principal produto da cadeia citrícola nacional.
Entre as variedades de suco de laranja a serem exploradas com maior intensidade pelo mercado de frutas cítricas destacam-se o suco de laranja concentrado congelado (obtido pelo processo de retirada da água), o suco de laranja reconstituído (proveniente da diluição do suco concentrado em água), o suco de laranja integral (fabricado pelo processo de pasteurização), e o suco de laranja fresco (obtido pela extração do suco, sem nenhum processo de transformação). A Bolsa de Mercadorias Intercontinental (ICE) negocia contratos futuros de suco de laranja concentrado.
O Brasil, além de maior produtor, é também o maior exportador global de suco de laranja concentrado (83%), muito a frente de Estados Unidos (7%) e Espanha (4%), respectivamente, segundo e terceiro lugares. Os principais destinos da produção brasileira das commodities suco de laranja concentrado são: Bélgica e Luxemburgo (41%), Holanda (29%), Estados Unidos (17%) e Japão (6%).

sábado, 8 de maio de 2010

Commodities agrícola - Açúcar

O açúcar é um produto de consumo básico e uma commodity essencial produzida em várias partes do mundo. O açúcar é feito a partir da cana-de-açúcar e da beterraba, sendo que a cana-de-açúcar é responsável por mais de 70% da produção mundial total de açúcar. A fabricação do açúcar passa por processos industriais e agrícolas, e sua produção requer o uso intensivo de mão-de-obra e de capital.
A produção de açúcar em todo o mundo dobrou desde o início da década de setenta, passando de aproximadamente 71 milhões de toneladas de açúcar bruto na safra 1971, para aproximadamente 160 milhões de toneladas na safra 2008/09. O consumo de açúcar também vem crescendo de forma constante e atingiu aproximadamente 162 milhões de toneladas na última safra. O aumento do consumo de açúcar levou a um aumento na produção da cana-de-açúcar em todo o mundo, que cresceu de menos de um bilhão de toneladas no meio da década de noventa para aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas em 2008.
O consumo de açúcar deverá continuar aumentando devido ao crescimento da população, do poder de compra dos consumidores em diversas regiões do mundo, do consumo de alimentos processados em todo o mundo resultante da migração da população das áreas rurais para as urbanas, e do consumo de adoçantes de baixas calorias a base de açúcar, como a sucralose. O maior crescimento de consumo per capita de açúcar deverá ocorrer em regiões como a Ásia, onde a receita per capita e a migração populacional estão crescendo rapidamente.
Os maiores consumidores de açúcar do mundo são tipicamente também os maiores produtores do mundo, sendo os cinco principais países produtores responsáveis por 59% da produção mundial de açúcar. O Brasil é o maior produtor de açúcar (21% da produção mundial). O segundo e o terceiro maiores produtores de açúcar são a Índia e a China, com uma participação aproximada de 15% e 10%, respectivamente.
A maioria dos países produtores de açúcar, inclusive os Estados Unidos e os países da União Européia,protege seu mercado interno de açúcar da concorrência estrangeira estabelecendo políticas governamentais e regulamentos que afetam a produção, inclusive com quotas, restrições de importação e exportação, subsídios, tarifas e impostos alfandegários. Como resultado de tais políticas, os preços domésticos do açúcar variam bastante de um país para o outro.
O contrato futuro de açúcar negociado na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (
ICE) é utilizado como referência primária dos preços não-controlados do açúcar bruto no mundo. Outro preço de referência é o açúcar refinado negociado na Bolsa de Mercadorias de Londres (LIFFE). Os preços do açúcar no Brasil são formados de acordo com os princípios do livre mercado, sendo que o principal indicador brasileiro de açúcar é o índice da ESALQ que influencia diretamente os preços no mercado internacional.

Commodities Agrícola - Soja


A soja é um grão rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais. A soja pertence à família Fabaceae (leguminosa), assim como o feijão, a lentilha e a ervilha.
O maior produtor de soja do mundo são os Estados Unidos da América, seguido do Brasil, Argentina, China, Índia e Paraguai. Estados Unidos, Brasil e Argentina respondem por 81% da produção mundial de soja em grão.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja. A cultura ocupa uma área plantada aproximada de vinte milhões de hectares, totalizando uma produção média de sessenta milhões de toneladas de soja. Os Estados Unidos, maior produtor mundial do grão, respondem por uma produção média de noventa milhões de toneladas de soja. No Brasil, o estado do Mato Grosso ocupa o posto de maior produtor de soja do país.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram que a soja tem uma importante participação nas exportações brasileiras. Quinze por cento do total produzido é destinado à exportação, o que representa sete por cento do total exportado pelo país.
Contratos futuros e de opções de soja são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (
BM&FBOVESPA) e na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Commodities agrícola - Café

Atualmente, o mercado de café é o segundo maior mercado mundial de produtos naturais, logo depois do petróleo.
O cafeeiro é uma planta perene de clima tropical. Esta planta pertence à família das Rubiaceas e ao gênero Coffea que reúne diversas espécies. A Coffea arabica (
café arábica) e a Coffea canephora (café robusta) são as de maior interesse econômico, constituindo respectivamente, 70% e 30% da produção mundial.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e o segundo maior consumidor logo após os Estados Unidos da América. Considerando as duas principais espécies de café, o Brasil é o maior exportador mundial de café arábica e o segundo maior de café robusta. O maior produtor mundial de café robusta é o Vietnã.

Contratos futuros e de opções de café arábica são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (
BM&F), na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (NYMEX) e na Bolsa Intercontinental de Mercadorias (ICE).

A produção de café no Brasil
O Brasil é o maior produtor de cafés do mundo, com uma participação de 30 a 40% da produção mundial. O café é um dos produtos naturais de maior importância mundial, tanto no aspecto econômico quanto no social.
No Brasil, a produção de anual de café por safra é estimada em torno de trinta milhões de sacas (sessenta quilos). Deste total, aproximadamente setenta por cento corresponde a café do tipo arábica, enquanto que os trinta por cento restantes correspondem a café do tipo robusta.
Dois terços do total de café produzido no Brasil é exportado. O Brasil é o maior produtor de café arábica do mundo (aproximadamente vinte milhões de sacas por ano) e o segundo maior produtor global de café robusta (aproximadamente dez milhões de sacas por ano). O maior produtor mundial de café robusta é o Vietnã que produz anu
almente vinte milhões de sacas.

Café Robusta
A Coffea canephora (café robusta) é segunda commodity de café de maior interesse econômico mundial. Também conhecida por café conillon, esta commodity responde por aproximadamente trinta por cento do total de café negociado nas bolsas de mercadorias globais.
A espécie Coffea canephora produz um café de qualidade inferior ao
café arábica. Entretanto, os sólidos oriundos desta espécie são muito mais solúveis em água do que os sólidos da espécie Coffea arabica.
Apesar do café robusta possuir um valor de mercado inferior ao café arábica, a liquidez desta commodity é garantida pela crescente demanda por parte da indústria de café solúvel e da utilização de Coffea canephora em blends (mistura de café arábica e café robusta em uma proporção média de 4:1).
A cultivar de café robusto mais difundido para plantio é a Conilon, adaptada a regiões de baixa altitude e temperaturas elevadas, de grande rusticidade, vigor e resistência a deficiências hídricas prolongadas. A sua multiplicação pode ser por mudas formadas de sementes ou de estacas (clonal). Na formação das lavouras é aconselhável o uso de mudas clonais para garantir uniformidade e produtividade.
O Brasil é o segundo maior produtor global de café robusta, produzindo aproximadamente dez milhões de sacas por ano (trinta por cento de todo café produzido no país). O maior produtor mundial de café robusta é o Vietnã que produz anualmente vinte milhões de sacas.
Contratos futuros e de opções de café robusta são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias de Londres (
LIFFE).

Café Arábica
A Coffea arabica (café arábica) é a commodity de café de maior interesse econômico mundial. Esta espécie responde por setenta por cento de todo café comercializado nas bolsas de mercadorias mundiais.
As variedades de café arábica produzem um café fino, de aroma e sabor mais pronunciado do que o café produzido pela espécie Coffea canephora (
café robusta). Em virtude desta característica, a demanda mundial e os preços de mercado do café arábica são maiores do que do café robusta.
As cultivares de café arábico mais indicado para plantio são: Mundo Novo, Catuaí Amarelo, Catuaí Vermelho, Acaiá e Icatu. Estas cultivares são adaptadas a regiões de temperaturas amenas e altitude elevada. Os plantios são formados por mudas oriundas de sementes.
O Brasil é o maior produtor de café arábica do mundo, produzindo aproximadamente vinte milhões de sacas por ano (setenta por cento do total de café produzido no país). Os brasileiros são os segundos maiores consumidores desta commodity logo após os Estados Unidos da América.
Contratos futuros e de opções de café arábica são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (
BM&F), na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (NYMEX) e na Bolsa Intercontinental de Mercadorias (ICE)

Commodities Agrícola - Milho

A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas de sua utilização, que vai desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia. Na realidade, o uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do consumo desse cereal. Cerca de 70% da produção mundial, 50% da produção dos Estados Unidos e 70-80% da produção brasileira de milho são destinada para a alimentação da cadeia produtiva de suínos e aves.
A utilização do milho na alimentação humana (grão e farinha), apesar de pouco representativa percentualmente, é bastante relevante em regiões de baixa renda. Em países como o Brasil (região nordeste) e o México, o milho é o ingrediente básico da dieta da população. O amido - o principal componente deste grão - é utilizado pela indústria na produção de plástico biodegradável.
Os
principais produtores de milho do mundo são, respectivamente, Estados Unidos e China. O Brasil, apesar de ser o terceiro maior produtor de milho do mundo, destina grande parte de sua produção para o mercado interno, obtendo rendimentos referentes à comercialização deste grão inferiores a países como Argentina, França, Itália e Canadá.
Contratos futuros e de opções de milho são negociados principalmente na Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (
BM&F), na Bolsa de Mercadorias de Paris (LIFFE) e na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).